Tangerina Mecânica 6 vs 4 Académicos
Tarde de domingo com uma temperatura agradável e a convidar à prática do desporto. Frente a frente, duas gerações de ex-alunos da mesma escola com a particularidade de jogarem 2 irmãos em equipas diferentes... seria um tira-teimas familiar, para mais com o pai dos jogadores a assistir.
Tangerina Mecânica continua invencível nesta liga e busca o apuramento para a Champions enquanto que os Académicos lutam por um lugar na Taça Uefa.
Início de jogo bastante disputado a meio-campo com uns Académicos bastante povoador no centro do terreno e especialmente bastante compacto. Isso dificultava a transição defesa-ataque dos citrinos. Com Fábio e Manel bem abertos no ataque, os laranjas não conseguiam ter a bola com tranquilidade e erravam bastantes passes, que eram aproveitados pelos de azul para criar ocasiões de perigo e antes sequer de alguma das equipas terem inaugurado o marcador, já os Académicos tinham enviado duas bolas aos ferros da baliza de João Pedro, uma por Zé e outra por Manel. Contra a corrente do jogo, João Francisco vem buscar a bola ao meio-campo e com um passe magistral para a direita, isola Tiago que cruza para trás e assiste Pacheco, marcando o 1-0. Os Tangerina acordaram com este golo e começaram a trocar melhor a bola pelas alas, com Aragão e Tiago bastante activos a efectuarem tabelas com os homens da frente. E foi assim que nasceu o segundo, com Pacheco a isolar Manel pelo meio, que com a saída do redes adversário, pica a bola e faz o 2-0. Os Académicos continuavam a pressionar logo à saida da área adversária e num mau alívio de Tiago, Farias reduz para 2-1. Mas nem cinco minutos depois, João Francisco desarma um adversário e assiste Miguel que marca o 3-1 e começa desta maneira o recital de golos que iria acabar num poker. Mas, tal como até aqui, os Académicos reagiram e numa jogada pela esquerda de Fábio, tira o adversário do caminho e remata rasteiro com Manel a desviar mesmo na frente de João Pedro e a enganar o seu irmão.
Nesta altura, os Académicos procuravam o empate com bastante esforço enquanto que os Tangerina Mecânica queriam marcar para ganhar algum fôlego. Calhou a fava aos de laranja, com Fábio a empatar a partida, após excelente finta de corpo de Zé que tira dois adversários do caminho e passa para o coração da área, onde Fábio remata rapidamente para o lado esquerdo da baliza. Fábio aproveita para motivar os seus jogadores ("vamos lá a ganhar isto" disse o jogador logo após marcar) que quase correspondem da melhor maneira. Primeiro Manel solta-se no lado direito do ataque e remata com força para uma grande estirada de João Pedro para canto. Na jogada seguinte, Vasco consegue ganhar a linha de fundo, centra e a bola tabela em Aragão, indo cair aos pés de Farias que coloca junto ao poste mas João Pedro, mais uma vez, a salvar o golo na linha de golo com uma monumental defesa. Os citrinos ouviram uma valente reprimenda do seu antigo treinador (dos velhinhos Maltrapilhos, os percursores dos Tangerina Mecânica) e voltaram a reagir à apatia que se tinha instalado. Miguel ganha com o corpo a posição ao defesa e marca o 4-3 e volta a marcar após um desarme adversário que ressalta em Tiago e sobra para o avançado, tudo isto em menos de três minutos. Um autêntico balão de oxigénio para os laranjas. Mas como esta equipa dos Académicos tem valor e acima de tudo, não desiste, voltou a colocar os citrinos em apuros. Foi Farias a reduzir pa 5-4 com um remate rasteiro do lado esquerdo. Contudo, o show Miguel ainda não tinha acabado e voltou a desfatiar a baliza que era defendida por Vasco nesta altura (Barrigas tinha avançado para o meio-campo para ajudar na recuperação) com um remate de primeira após cruzamento atrasado de Manel. Estava feito o resultado final numa grande partida de futebol, com emoção, golos mas acima de tudo bom futebol.
Mais uma vez, a exibição dos citrinos ficou aquém das expectativas e aproveita-se apenas o resultado. De notar a recente veia goleadora de Miguel, com 7 golos nos últimos 2 jogos. Os Académicos vão para casa com algum sentimento de injustiça, já que foram a melhor equipa em campo durante largos períodos do encontro. Atacam e defendem como um bloco e talvez com uma defesa mais aguerrida se tornem numa equipa verdadeiramente temível nas Olaias. Uma palavra de apreço para Cunha que reconstruiu uma equipa bastante competitiva.
Jogaram pelos Tangerina Mecânica: João Pedro, Tiago, Aragão, Neves, Bernardo, João Francisco, Manel (1), Pacheco (1) e Miguel (4).
Nesta altura, os Académicos procuravam o empate com bastante esforço enquanto que os Tangerina Mecânica queriam marcar para ganhar algum fôlego. Calhou a fava aos de laranja, com Fábio a empatar a partida, após excelente finta de corpo de Zé que tira dois adversários do caminho e passa para o coração da área, onde Fábio remata rapidamente para o lado esquerdo da baliza. Fábio aproveita para motivar os seus jogadores ("vamos lá a ganhar isto" disse o jogador logo após marcar) que quase correspondem da melhor maneira. Primeiro Manel solta-se no lado direito do ataque e remata com força para uma grande estirada de João Pedro para canto. Na jogada seguinte, Vasco consegue ganhar a linha de fundo, centra e a bola tabela em Aragão, indo cair aos pés de Farias que coloca junto ao poste mas João Pedro, mais uma vez, a salvar o golo na linha de golo com uma monumental defesa. Os citrinos ouviram uma valente reprimenda do seu antigo treinador (dos velhinhos Maltrapilhos, os percursores dos Tangerina Mecânica) e voltaram a reagir à apatia que se tinha instalado. Miguel ganha com o corpo a posição ao defesa e marca o 4-3 e volta a marcar após um desarme adversário que ressalta em Tiago e sobra para o avançado, tudo isto em menos de três minutos. Um autêntico balão de oxigénio para os laranjas. Mas como esta equipa dos Académicos tem valor e acima de tudo, não desiste, voltou a colocar os citrinos em apuros. Foi Farias a reduzir pa 5-4 com um remate rasteiro do lado esquerdo. Contudo, o show Miguel ainda não tinha acabado e voltou a desfatiar a baliza que era defendida por Vasco nesta altura (Barrigas tinha avançado para o meio-campo para ajudar na recuperação) com um remate de primeira após cruzamento atrasado de Manel. Estava feito o resultado final numa grande partida de futebol, com emoção, golos mas acima de tudo bom futebol.
Mais uma vez, a exibição dos citrinos ficou aquém das expectativas e aproveita-se apenas o resultado. De notar a recente veia goleadora de Miguel, com 7 golos nos últimos 2 jogos. Os Académicos vão para casa com algum sentimento de injustiça, já que foram a melhor equipa em campo durante largos períodos do encontro. Atacam e defendem como um bloco e talvez com uma defesa mais aguerrida se tornem numa equipa verdadeiramente temível nas Olaias. Uma palavra de apreço para Cunha que reconstruiu uma equipa bastante competitiva.
Jogaram pelos Tangerina Mecânica: João Pedro, Tiago, Aragão, Neves, Bernardo, João Francisco, Manel (1), Pacheco (1) e Miguel (4).
Jogaram pelos Académicos: Barrigas, Cunha, Farias (2), Vasco, Fábio (1), Manel (1) e Zé.
Melhor em campo pelos Tangerina Mecânica: Miguel, mais quatro golos e um punhado de desarmes quando dobrada os seus colegas. Juntamente com Pacheco, aproveitam praticamente todas as oportunidades para marcarem golos, revelando uma eficácia que bastante jeito faz a uma equipa que era considerada bastante perdulária em épocas anteriores. Está enquandrado com o resto da equipa e acabou por se revelar como a contratação certa para os citrinos.
Melhor em campo pelos Tangerina Mecânica: Miguel, mais quatro golos e um punhado de desarmes quando dobrada os seus colegas. Juntamente com Pacheco, aproveitam praticamente todas as oportunidades para marcarem golos, revelando uma eficácia que bastante jeito faz a uma equipa que era considerada bastante perdulária em épocas anteriores. Está enquandrado com o resto da equipa e acabou por se revelar como a contratação certa para os citrinos.
Melhor em campo pelos Académicos: Fábio, foi um autêntico quebra-cabeças para a defesa adversária. Com uma técnica bastante elevada, destacou-se na condução da bola e nas combinações com Manel e Zé. Faltou-lhe talvez alguma sorte nas ocasiões de finalização.
Pequena nota pessoal:
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2 comentários:
"O Atlético continuava a pressionar logo à saida da área adversária e num mau alívio de Tiago, Farias reduz para 2-1."
O Atlético não jogou com vocês. ;)
Já ta emendado. Brg pla correcçao
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